Escritor Paulo Vitor M lisboa>

Apresentação de boas vindas

Não se impressione ou se intimida aqui. Os erros ortograficos não reluz no verdadeiro sentido que deve se entender. Palavras são palavras se não entende-las, usando da maneira certa tudo se faz um sentido. Aprenda prestar atenção não nos erros das pessoas, mas sim nas qualidades...
Espero que apreciem o meu seriado. Bom é só uma escrita, mas acredito que Deus vai abençoar e se tornara um SERIADO de TV..obrigado e se divirtam neste BLOG...

sábado, 28 de abril de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=Wh_77tjk70I&feature=colike

De Salto Alto(1991)
DE SALTO ALTO
de Pedro Almodóvar, Tacones Lejanos, 1991, Espanha/França
Pequenos pecados, grandes paixões

De Salto Alto é o nono longa-metragem de Pedro Almodóvar. Naquele momento, a reputação de Almodóvar era a de um comediógrafo de mão cheia, trabalhando a extravagância das cores, a excentricidade dos objetos de cena, misturando gêneros e criando um bordado pós-moderno. Pois bem, se algumas dessas características ainda valem para hoje, elas parecem não dar mais conta da complexidade crescente que sua filmografia adquire na década de 90. Embora o grande momento de virada se dê com A Flor do Meu Segredo, De Salto Alto já se deixa levar para territórios até então pouco explorados em seu cinema: a narrativa eletrizada se atenua um pouco, os momentos melodramáticos superam os cômicos, os personagens parecem ganhar mais relevo, desenhados em seus mínimos detalhes. Naturalmente, assistir a De Salto Alto hoje é muito diferente de assistir ao filme à época em que foi feito: agora, já tendo visto Fale com Ela, Tudo Sobre Minha Mãe, Carne Trêmula, temos a tendência de notar as recorrências da difícil convivência pai/filho, o poder do destino na vida dos personagens, e às vezes até estranhar um pouco as irrupções cômicas (como no momento em que Victoria Abril ri enquanto narra uma notícia de desastre). De qualquer forma, vendo o filme com os olhos de hoje ou fazendo o esforço de recolocar o filme e a imagem de Almodóvar ali onde ela estava em 1991, De Salto Alto dá provas mais que suficientes da astúcia, da inteligência e da criatividade visual e narrativa do seu cinema.

Num aeroporto, uma jovem mulher, Rebeca, está sentada esperando e uma fusão faz surgir um flashback, depois outro. Ambos são momentos fundadores da relação de Rebeca com sua mãe, Becky del Páramo, cantora pop e estrela de cinema. É ela, aliás, que Rebeca espera, depois de quinze anos sem vê-la. O encontro das duas arremata o que os flashbacks já supunham: enquanto a filha venera a mãe, a mãe no fundo pouco se importa com ela, preferindo a companhia dos fotógrafos e jornalistas matar as saudades de sua filha. A primeira meia hora do filme se desenrola como um melodrama, ou como um drama psicológico na linhagem de Mankiewicz (a presença de uma “fiel escudeira” de Becky e a personalidade bigger than life da estrela nos remetem a A Malvada). Aos poucos, sobretudo a partir da aparição do Juiz Domingues e de sua mãe, o filme ganha ares de comédia e, em seguida, de intriga policial. À história da relação da mãe com a filha se adiciona outra, a do assassinato de Manuel, e posteriormente a do amor que o juiz nutre por Rebeca. A sobreposição de histórias, ao contrário dos filmes mais recentes, não serve para dimensionar a história principal (utilização clássica de trama e subtrama), mas justamente como efeito de ligeira irreverência pós-moderna, criando um sentimento de imperfeição lúdica muito freqüente até A Flor do Meu Segredo.

Assim, o filme vai de um lado para outro, muitas vezes criando cenas que funcionam bem melhor sozinhas do que como progressão narrativa. Uma delas certamente está no panteão almodovariano: em sua primeira noite na Espanha, Becky vai com a filha e seu marido ao show de um transformista que faz um espetáculo interpretando a própria Becky del Páramo nos anos 60. Enquanto toca a dramaticíssima “Un año de amor”, Becky olha para o artista e observa o que ela já foi (jovem, sexy) no corpo de alguém que jamais vai conseguir tomar seu lugar inteiramente (afinal, é um homem). A troca de imagens que se dá de Becky para Femme Letal e vice-versa se completa com os olhares de Rebeca e de Manuel, que não estão desconfortáveis só com essa situação, mas também com o fato de que Manuel fora um dos grandes amores de Becky, e o casamento com Rebeca havia sido mantido em segredo até a chegada da mãe. Sem uma palavra, conseguimos flagrar toda uma série de relações entre os personagens e muito do caráter deles simplesmente pelos gestos que fazem.

Em De Salto Alto, como na maior parte de seus filmes, Almodóvar cria um universo de drama queens, paixões fulminantes, personagens que precisam desesperadamente de atenção, egoísmos, traições e lutas pelo poder. A novidade é que essa disputa vai ser travada ao mesmo tempo em que o senso de maternidade precisa ser reencontrado: Becky precisa se reconciliar com seu país, com sua filha e até com a casa em que nasceu. Ou seja, quer voltar à barriga da mãe. Rebeca, por sua vez, em breve vai dar à luz, possivelmente prolongando o circuito de neuroses criado pela relação com sua mãe. Mas, entre as duas, um segredo é selado, um segredo que redime a mãe e dá nova chance à filha. Um segredo que, para funcionar, precisa da imperícia do olhar do juiz, daquele que só vê o que quer, porque ele também está fulminado pela paixão. Almodóvar partilha conosco essa sua fascinação por personagens confusos, imperfeitos, cheios de reações improváveis, e, curiosamente, cujas inconstâncias e incoerências são muito parecidas com a experiência que temos em nossas vivências cotidianas. Uma atenção profunda ao detalhe, aos pequenos pecados que cometemos sem nem perceber, e às marcas deixadas pelas grandes paixões. De Salto Alto não é o melhor filme de Pedro Almodóvar. Mas certamente é um dos mais gostosos de assistir.

Sinopse

Rebeca é uma jovem mulher cuja mãe é estrela pop, que mais se interessa pela mídia que pela família. Ela espera a mãe num aeroporto, após 15 anos sem vê-la, e alguns flashbacks aguçam a memória da jovem.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Por que Quero ser Cineasta....

Como Cinéfilo posso opinar, elogiar e criticar as mais belas produções e as péssimas, mas agora sendo um estudante de Cinema e vivendo isto na pratica vejo o quanto é árduo e bem prazeroso esta numa produção.
muitos ficam a pensar o por que fazer faculdade de Cinema, por que não ser engenheiro, medico e etc.
o que mais vi e percebo é que muitos querem fazer e ter está profissão simplesmente para ganhar seus milhões como os grandes cineasta americanos. é uma ideá boa, mas o que compreendo é que pra chegar a este patama do milhão, existi dois caminhos, o cara é bom e rala pra caramba pra ter o seu reconhecimento ou o cara tem algum padrinho já encaminhado. ideia de ser cineasta no meu parecer não é os milhões que posso ter um dia, até mesmo que aqui no Brasil o cineasta passar apertos e muitos bons nem sequer consegue obter o reconhecimento merecido, a questão é, aqui um cineasta dificilmente consegue ter o reconhecimento mesmo sendo O CARA.
O por que ser Cineasta não é pra ser rico ou famoso. é um prazer em ver na tela aquilo que você fez com tanta prazer e determinar em uma arte que pode fazer ri, chorar e até assustar pessoas, cinema é o meio que podemos usar pra imaginar ou identificar que não somos ou não podemos fazer, algo que é impossível pra nos, mas também é um meio de que nos faz descobrir que não somos um ser qualquer e, que cada um de nos pode ser alguém e conquistar um objeto na vida. Filme é uma mentira santa e harmoniosa onde damos as pessoas aquilo que elas gostam e a mostramos uma realidade que não existi, mas elas acreditam que existi, por que todo o ser humano tem a necessidade de se basear em alguma coisa ou algo.
Um Cineasta de verdade se define em ter prazer de ver na tela aquilo que lhe motiva ser o prazer do da sua arte.
Estou a procura de investimos pra produzir um Longa do genro comedia romântica...